Volta às atividades!

Gente, amanha, dia 27/02, vão ser iniciadas as atividades no nosso Grupo.

Como sempre, elas vão acontecer das 14:30 até as 17:30, lá na nossa sede, no Parque da Cidade.

Contamos com a presença de todos.

Mantiqueira no Vulcão Villarica

O chefe Hiroshi junto com o pioneiro Pietro se aventuraram numa viagem pela Argentina e Chile. Ergueram o lenço do nosso grupo em cima de um vulcão, que escalaram. Abaixo, você pode conhecer um pouco sobre o vulcão e saber como foi a escalada deles até o topo.



Vulcão Villarica:
Localizado na Cordilheira dos Andes, dentro do parque nacional de Villarrica, com o cume a 2.847m de altitude, é considerado o vulcão mais ativo da América do sul, teve sua ultima grande erupção em 1.984, mas é comum observar fumarola ser expelida de sua cratera. Desde a base do vulcão até o cume são aproximadamente 2.500m de caminhada, sendo 1.500m caminhando sobre neve glacial.

A conquista do Vulcão:
Chegamos a base do vulcão Villarrica por volta das 7:00h equipados por botas impermeáveis, polainas e roupas corta vento, apesar do sol forte o vento faz com que a sensação térmica seja próxima dos 5°.
Na base do vulcão tivemos uma explicação de como andar sobre a neve e como utilizar os equipamentos de escalada, de inicio usamos apenas o Piolet que é uma ferramenta de múltiplo uso. Serve de apoio nas caminhadas sobre rocha ou gelo, para frear quedas em glaciares, e muitas outras funções.

Começamos a caminhada sempre em zig-zag e em fila indiana. No inicio o gelo é mais duro e está começando a derreter, já que escalamos o vulcão no verão. A subida se divide entre pontos com gelo e rochas vulcânicas, o vento é muito forte e seca a boca muito fácil, a todo momento é necessário reforçar o protetor solar já que em grandes altitudes a radiação ultravioleta é maior e se multiplica com a reflexão causada pela neve. Quando chegamos na área de neve glacial, precisamos colocar os Crampons, que são sobre-solas metálicas com esporões pra caminhar no gelo ou rocha congelada; na neve mais fofa ajuda muito já que podemos afundar nossos pés mais que meio metro dentro da neve.
Chegando ao cume a sensação é fantástica, a neve é mais dura e é suja com “gotas” de larva que saem da cratera do vulcão. Essas “gotas” logo viram pó e pequenas pedras quando entram em contato com a neve. Da cratera sempre sai fumaça, as vezes com maior intensidade.
Chegando na borda dá pra ouvir o som da larva borbulhando e o vento é muito forte; segundo o guia a sensação térmica é de -15°. A vista que se tem do alto é linda, da pra ver outros vulcões e algumas montanhas cobertas de neve. Depois de algumas fotos e um pouco de descanso é hora de descer.
A descida é divertida, é como se fossem vários escorregadores gigantes. Você senta em uma calha de neve e se joga. Sem exageros são paredes de pelo menos 300m de altura com uma inclinação quase vertical. De volta a base do vulcão ainda temos um bom trecho pra descer em areia vulcânica até chegar ao furgão que nos leva de volta a cidade.

Curiosidade

Procurando algumas curiosidades sobre o escotismo na internet, descobri que existe um busto (uma escultura) de Baden Powell, feito por Vicente Larroca, na Praça da República em São Paulo. Olhem uma foto:

Frases de Baden-Powell

Algumas pessoas gostam de corridas de cavalos, outras de golfe. Eu gosto do escotismo.



Lord Baden-Powell